28 junho 2011

Arte Futurista

Arte no Futurismo

Futurismo tem seu surgimento na Itália em fevereiro de 1909, sendo publicado no jornal La gazzetta dell’Emilia “O manifesto Futurista”, pelo poeta Filippo Tommaso Marinetti, representando a rejeição dos valores tradicionais e a glorificação da nova tecnologia.

   No dia 20 de Fevereiro de 1909 o poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti publicava no francês Le Fígaro o Manifesto Futurista. 
 O movimento buscou refletir o extraordinário ritmo que a tecnologia implicava para a sociedade, exigindo que a Itália parasse de olhar o passado de forma nostálgica, e passasse a celebrar a vida moderna abraçando a mudança diante da recente industrialização.

Na Pintura futurista houve o manifesto técnico, que enalteceu a necessidade dos artistas manifestarem a expressão da natureza dinâmica e do movimento, espalhando-se pela Europa,  sua filosofia é focada na velocidade e no ritmo acelerado da vida contemporânea.

Dos cubistas foram adquiridos os planos quebrados e os múltiplos ângulos com a repetição da mesma imagem para recriar na tela a mudança de espaço e tempo. Usaram cores mais fortes com adição de “linhas de força”, em que os temas principais eram as máquinas, automóveis, trens e bicicletas.

Principais características:
- Uso de cores vivas e contrastantes;
- Sobreposição de imagens com a idéia de movimentos e velocidade;
- Exaltação da máquina e dos avanços técnicos e científicos;
- Certa influência cubista e abstracionista;
- Ruptura com padrões do passado.

 Principais artistas: Umberto Boccioni, Carlo Carrá, Giacomo Balla, Luigi Russolo, Gino Severini, Marinetti.

                                              Elasticity (Umberto Boccioni)

                                                            O cavaleiro vermelho (Carlo Carrá)

                                                            Automobile at speed (Luigi Russolo)

                                                               Gino Severini. Cannon in action, 1915

Dynamism of a Dog on a Leash
                                                            Dinamism of a dog on a leash (Giacomo Balla)

E. Prampolini, Ritratto di Filippo Tommaso Marinetti (olio su tela)
E. Prampolini, Ritratto di Filippo Tommaso Marinetti

Mais tarde o francês Guillaume Apollinaire criou o termo Orfismo para as pinturas quase abstratas, caleidoscópicas e translúcidas de Delaunay e Sonia sua esposa. As cores foram colocadas de forma que pareciam separadas e unidas ao mesmo tempo.

Robert Delaunay - Eiffel Tower, 1911

Sonia Delaunay - Electric Prisms, 1914
Na Rússia Mikhail Larionov e sua esposa Natalia Goncharova criaram o Raionismo, que trabalhavam com temas plásticos e teóricos onde havia a aplicação de linhas diagonais cruzadas para representar os “raios”. Combinando o estilo futurista, com as formas do cubismo e as cores fortes do orfismo, representavam os raios refletidos, com o uso de linhas diagonais aplicadas sobre a tela com espátula.
Gatos: Percepção raionista em rosa, preto e amarelo (1913) – Natalia Goncharova

Gatos: Percepção raionista em rosa, preto e amarelo (1913) – Natalia Goncharova

Raionismo Vermelho (1913) – Mikhail Larionov

 A Escultura Umberto Boccioni se destaca com o Manifesto da Escultura Futurista publicado em 1912, apresentando o uso de novos materiais como vidro, madeira cimento, tecidos e lâmpadas elétricas para execução das obras com formas únicas, e introdução de vários volumes distorcidos.

Unique Forms of Continuity in Space

                                           Unique Forms of Continuity in Space (Umbeto Boccioni) 1913


No Brasil o futurismo influenciou vários artistas entre eles Anita Malfati na arte, Oswald de Andrade na literatura com suas viagens à Europa. O estilo entra com forte presença na Semana de Arte Moderna de 1992 com o Manifesto Futurista, a arte européia representava a realidade nacional, com a rejeição ao passado e culto ao futuro.

A boba (Anita Malfatti) 

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