A Arte Islâmica

Arte Islâmica

A Arte Islâmica aparece bastante representada pelos elementos geométricos, arabescos, folhagens, figuras da cultura árabe, uma arte decorativa e colorida. Na arte apresenta-se a literatura, a música, a dança o teatro e as artes visuais de um povo do Oriente Médio que segue as concepções religiosas do Profeta Maomé desde o século VII.

 Arte islâmica: "A Ascensão de Maomé", produzida antes da proibição da religião à representação da Natureza, por influência dos judeus. A pintura mostra uma proximidade com a arte persa, e por conseguinte, com a chinesa.

O estilo Mulçumano se destaca de outros, pois, é o resultado da unidade espiritual da Comunidade Islâmica e da sensibilidade especial fornecida pelos ensinamentos do Alcorão.

A Pintura é representada por afrescos e miniaturas, usadas para a decoração de paredes de palácios e edifícios públicos. A miniatura era usada para tornar o texto mais claro com estilo esquematizado, com fundo dourado e sem perspectiva. O Corão muito bem trabalhado com figuras geométricas de forma precisa e organizado.

Os Mosaicos muito presente na decoração de mesquitas e palácios no início eram figurativos, mas com o passar do tempo se apresentam em forma de folhas e flores, com letras artísticas denominadas arabescos.

No caso dos desenhos eram calculados com base na simbologia numérica islâmica e muito coloridos, em geral presentes na decoração das paredes dos palácios e edifícios públicos.

                                                                           Arte Islâmica os arabescos

A Cerâmica constituiu a mais importante das primeiras artes decorativas, na louça de barro esmaltado são empregados compostos metálicos que, quando queimados, apresentam películas metálicas iridescentes.

                                                               Cerâmica Islâmica

Na Tapeçaria os tapetes e tecidos também sempre tiveram um papel muito importante, começando pelo povo nômade que utilizava para decoração de suas tendas e posteriormente, as sedas, brocados e tapetes passaram a decorar palácios, castelos e mesquitas. Sem contar que é de grande importância, que o mulçumano, ao rezar, não tenha contato com a terra.

Os mais belos tapetes da história da arte são persas produzidos em Tabriz, Kashan, Herat e Isfahan datando dos séculos XVI e XVII, com temas em que predominam a temática naturalista e floral.

Na Arquitetura as Mesquitas (local de oração) seguem o modelo da casa de Maomé em Medina e datam dos séculos VI e VII, com a preocupação das formas geométricas como o quadrado e o cubo, normalmente seguem um mesmo padrão, com um átrio, uma sala para orações e com decorações diversificadas. A cúpula que permite cobrir o quadrado com um círculo, foi um dos sistemas mais utilizados nas construções das mesquitas.

 
                                                       Mesquita do Profeta em Medina

Tapeçaria